A musicoterapia usa música para atender às necessidades físicas, emocionais, cognitivas e sociais dos pacientes. Uma prática clínica baseada em evidências, a musicoterapia pode ser usada para reduzir o estresse, controlar a dor e proporcionar um escape físico, emocional ou criativo. Durante o tratamento do câncer, os musicoterapeutas trabalham em estreita colaboração com a equipe de saúde, especialmente com os especialistas em saúde infantil, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e assistentes sociais, para compreender que tipo de intervenções de musicoterapia são apropriadas para crianças.
O cérebro processa informações, como imagens e sons, para nos ajudar a compreender o mundo ao nosso redor. A música nos permite entender coisas complicadas. Ela estimula áreas do cérebro que controlam nossas emoções, nossa memória e nossos movimentos físicos. A música também aumenta os níveis de melatonina sérica que o corpo usa para relaxar. Isso causa a liberação da dopamina neurotransmissora, que ativa os centros de recompensa no cérebro. O sistema de recompensa faz parte do sistema nervoso responsável por emoções positivas e aprendizado associativo.
Na musicoterapia, os pacientes se envolvem em intervenções musicais específicas, com a assistência de um musicoterapeuta profissional. Nos últimos anos, a musicoterapia tornou-se parte dos cuidados de saúde convencionais e é eficaz em:
A música tem a capacidade de evocar imagens, emoções ou pensamentos poderosos. Os pacientes e as famílias podem discutir a adequabilidade da musicoterapia, como parte de seu plano de tratamento. Os musicoterapeutas oferecem os melhores usos da música, com base na necessidade e nas preferências musicais para que sejam alcançadas metas individuais.
A musicoterapia utiliza uma variedade de atividades musicais, incluindo:
O tipo de intervenção musical geralmente varia, de acordo com a idade e o nível de desenvolvimento. Para recém-nascidos, a musicoterapia pode envolver ouvir música, cantar para incentivar a criança a responder aos seus próprios sons (canto direcionado para recém-nascidos) e interagir com instrumentos musicais. A musicoterapia pode ajudar os bebês:
Intervenções com músicas divertidas podem ser usadas para atender às necessidades físicas, emocionais, cognitivas, sociais e acadêmicas. A musicoterapia pode oferecer a oportunidade de expressar pensamentos e sentimentos que as crianças podem não conseguir demonstrar de outra forma. Pode ajudar com:
Para crianças mais velhas e adolescentes, a musicoterapia pode implicar ouvir, criar ou analisar música e letra. A musicoterapia pode ajudar crianças mais velhas a:
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Revisado: Junho de 2018