A leucemia linfoblástica aguda (LLA) é um câncer do sangue e da medula óssea. A taxa geral de cura para LLA em crianças é de cerca de 90%. Mas, em alguns casos, ela não desaparece ou retorna após o tratamento.
A leucemia linfoblástica aguda recidivada é a LLA que retorna após o tratamento. Isso é chamado de recidiva ou recorrência. Isso pode acontecer meses ou anos mais tarde.
A leucemia linfoblástica aguda refratária é a LLA que não responde ao tratamento e não desaparece apesar do tratamento.
A leucemia recidivada ou refratária acontece em 15 a 20% dos pacientes pediátricos com LLA nos Estados Unidos.
O tratamento para leucemia recidivada ou refratária é frequentemente mais intenso do que para a LLA recém diagnosticada. Os tratamentos incluem:
Para alguns pacientes, o tratamento pode ser oferecido como parte de um ensaio clínico.
Os sinais e sintomas de LLA recidivada ou refratária incluem:
Os médicos diagnosticam a LLA recidivada com:
A LLA recidivada ou refratária na infância pode ser um desafio para tratar. Os tratamentos podem incluir quimioterapia, radioterapia, transplante de células-tronco (medula óssea), imunoterapia, terapia alvo, ou uma combinação de tratamentos. Um ensaio clínico pode ser uma opção.
Pacientes com LLA recidivada ou refratária podem precisar de altas doses de quimioterapia.
Os medicamentos podem incluir:
Os pacientes com LLA em células T podem receber nelarabina ou bortezomibe.
As opções de tratamento incluem:
O plano de tratamento será baseado em diversos fatores. Os médicos consideram:
O plano de tratamento da criança pode ser diferente, dependendo de onde as células de leucemia foram encontradas, como, por exemplo, na medula óssea, no líquido espinhal ou nos testículos.
LLA que retorna mais de 6 meses após o fim do tratamento tem um prognóstico melhor do que a LLA que retorna mais rapidamente.
A equipe de cuidados também pode avaliar a resposta ao tratamento e a doença residual mínima (DRM). A DRM significa que um pequeno número de células permanecem durante ou após o tratamento. Ela prevê um pior prognóstico, pois os pacientes são mais propensos a ter uma recidiva novamente.
Existem 2 tipos de LLA: LLA de células B e LLA de células T. Em geral, a LLA em células B têm um prognóstico de tratamento melhor do que a LLA de célula T.
Cerca de 30 a 50% dos pacientes sobrevivem após sua primeira recidiva. Algumas crianças podem apresentar recidiva mais de uma vez. A cada vez, a chance de cura diminui. As taxas de sobrevida são apenas estimativas. O médico da criança é a melhor fonte de informações sobre o caso dela.
Um diagnóstico de leucemia recidivada ou refratária é desafiador para pacientes e famílias. Tratamentos intensos podem causar efeitos colaterais graves e aumentar o risco de infecções na criança.
Uma boa comunicação com a equipe de cuidados pode ajudar os pacientes e cuidadores a saber o que esperar e ter um papel ativo nas decisões de tratamento.
Uma equipe de profissionais de saúde pode dar suporte às necessidades emocionais, sociais e espirituais dos pacientes e famílias. Sua equipe de cuidados podem incluir:
Cuidado paliativo precoce pode ajudar com a dor e outros efeitos colaterais. Os efeitos colaterais comuns incluem:
Médicos podem receitar medicações para ajudar com os efeitos colaterais. Outros tratamentos podem incluir medicação integrativa (complementar).
Cerca de metade das crianças com LLA recidivada ou refratária desenvolverão uma infecção potencialmente fatal. Razões para infecção ocorrer incluem:
Sigas as diretrizes de prevenção de infecções para reduzir o risco de doenças na criança. Tome medidas para prevenir infecção:
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Revisado: Novembro de 2022
A leucemia é um câncer do sangue e medula óssea. É o câncer mais comum em crianças e adolescentes.
Um transplante de células-tronco (transplante de medula óssea) pode ser utilizado no tratamento de alguns tipos de câncer infantil e de doenças do sangue. Saiba mais sobre transplantes de células-tronco.
O cuidado paliativo pediátrico é um tipo de abordagem de cuidado para crianças que enfrentam uma doença grave. Saiba como a equipe de cuidados paliativos pediátricos pode ajudar.