Alguns tratamentos para cânceres infantojuvenis podem causar problemas pulmonares e respiratórios. Você pode tomar medidas para proteger e promover a saúde pulmonar.
Você pode ajudar a prevenir doenças pulmonares e garantir que o problema seja encontrado e tratado precocemente.
Os tratamentos que podem causar danos aos pulmões incluem alguns medicamentos quimioterápicos, radioterapia, cirurgia e complicações do transplante de células hematopoiéticas (também conhecido como transplante de medula óssea ou de células-tronco). Eles podem danificar os minúsculos alvéolos e vasos sanguíneos do pulmão. Os tratamentos também podem causar inchaço das vias aéreas e aumento da produção de muco devido à irritação ou infecção.
Procedimentos cirúrgicos envolvendo o tórax ou os pulmões. Estes não incluem cirurgia para colocação de um dispositivo de acesso venoso central.
Pacientes transplantados com doença do enxerto contra hospedeiro apresentam risco.
Medicamentos chamados antraciclinas podem causar danos ao coração e podem contribuir para problemas pulmonares. Esse risco aumenta se os pacientes receberam antraciclinas juntamente com quimioterapia e radioterapia que causam problemas pulmonares.
Os exames de função pulmonar podem revelar problemas nos pulmões que não são aparentes durante um exame de rotina.
Informe ao seu principal profissional de saúde sobre seus riscos. Compartilhe o seu plano de cuidados do sobrevivente, que incluirá um resumo do tratamento.
Pergunte ao seu oncologista sobre o risco de efeitos tardios.
Os exames de função pulmonar, incluindo a DLCO e a espirometria, podem revelar problemas nos pulmões que talvez não sejam aparentes durante um exame de rotina.
É importante realizar esses exames pelo menos uma vez, ao menos 2 anos após o término do tratamento do câncer, para verificar se há algum problema. Com base nos resultados, o profissional da saúde pode decidir se são necessários mais exames.
Para mais informações, acesse Pulmonary Health After Cancer Treatment (Saúde pulmonar após tratamento do câncer) do Children's Oncology Group (grupo oncológico infantojuvenil).
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Revisado: Maio de 2020